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RESENHA: Leve-me Com Você | Catherine Hyan Ryde

  • Marco Túlio G. Evaristo
  • 10 de set. de 2018
  • 4 min de leitura

Título Original: Take Me With You

Gênero: Aventura, Road Trip

Ano de Publicação (BR): 2018

Número de Páginas: 336

Minha Nota: 4.5 de 5 <3

ISBN-13: 978-85-9454-042-3

Comprar: Saraiva | Amazon

Sinopse:


August Shroeder é um professor de ciências desacreditado e um alcoólatra em recuperação. Todos os anos, seu destino nas férias de verão é o mesmo: a estrada. Em seu trailer, ele percorre quilômetros e mais quilômetros nas rodovias para visitar os belíssimos parques e reservas naturais. Seu plano era visitar o Parque Nacional Yellowstone com seu filho, Phillip, mas agora não há ninguém no banco do passageiro — apenas um punhado de cinzas guardado no porta-luvas, em uma garrafa de chá carregada de significado.

Quando o trailer quebra, August busca conserto na oficina mais próxima. Mas, além do motor home pronto para seguir viagem, ele sai de lá com dois garotos a tiracolo — seus novos companheiros nessa Road Trip — e a chance de repaginar uma viagem que tinha tudo para ser melancólica e permeada por lembranças doloridas.


 


EU NÃO SEI O QUE FALAR DESSE LIVRO! Ele me deixou com o coração quentinho e confortável ali, mas, em algumas partes, ele consegue tocar na sua ferida de maneira monstruosa.


Enquanto lia essa belíssima história, eu ficava me perguntado "como uma narrativa fictícia pode ser tão real?". E é essa a base para a discussão de hoje.

A principio, eu ficava analisando a sinopse do livro antes de ler. Eu acho que eu queria encontrar algum motivo (além da edição) que me fizesse tentar lê-lo o mais rápido possível. E eu consegui. Quando li Road Trip na sinopse, eu não soube como agir. Eu apenas abri o livro e comecei a me envolver com a história.


"As pessoas aprendem com a experiência. Pouco importa o que os outros dizem"

[PÁG. 14]


Quando iniciei, fiquei com muito medo de estar me empolgando demais e, no final, não gostar do livro como o esperado. Mas isso não aconteceu. No meu primeiro impacto com a escrita da autora eu me assustei, pois é uma narrativa muito sentimental e reflexiva, então você precisa de calma para desfrutar de tudo o que a autora passava. É uma escrita que leva um pouco de tempo para você se acostumar. E foi isso que me fez dar ao livro 4.5 estrelas.


Os personagens do livro são tão bem construídos que parecia que eu estava viajando no mesmo trailer deles e vivendo as mesmas experiências vividas por eles. O August é um homem tão sensível, tão acolhedor que me levou a refletir sobre as minha atitudes com o próximo e comigo mesmo. O Henry é tão fofo que, a cada palavra dele, me dava vontade de entrar no livro apenas para apertar a bochecha dele! E o Seth, como diz o próprio livro:


"Ele age como se precisasse ser útil para ter direito ao ar que respira."

[PÁG. 92]

No livro há também outras passagens sobre o Seth, mas essa me tocou profundamente. Não podemos agradar a todos ao nosso redor. Nós nos esforçamos ao máximo, mas tem sempre aquela pessoa que não se sente confortável, por que, embora sejamos todos humanos, temos objetivos, opiniões, decisões, enfim, inúmeras coisa diferentes que nos distingue uns dos outros. E a mais importante delas é a nossa experiência de vida e nossos aprendizados.


É isso que faz com que o Seth seja do jeito que ele é e, assim como é retratado no livro, cria barreiras ao seu redor para tropeçar nelas tentando agradar a todos. Ele é o personagem destaque desse livro. Ele foi feito para emocionar a todos e tocar na ferida aberta feita pela autora. E eu sou suspeito a dizer: tudo isso funcionou de maneira mágica!


Bom... O livro também não é só reflexão e personagens durante toda a história. Como o assunto secundário seja uma Road Trip, os lugares descritos pela autora e as sensações dos personagens de estar ali é contagiante. Eu me senti em uma empolgante viagem pelos Estados Unidos da América.

Como disse, a descrição detalhada de cada lugar, de cada pôr do Sol, de cada fronteira estadual atravessada pelos personagens é o gancho principal para você se ver ali, junto a eles. E essa é uma das melhores sensações que eu já tive na vida!


"O que você sente é o que você sente, e, por mais que pense que devia sentir outras coisas, não pode mudar seus sentimentos"

[PÁG. 158]

Como disse, eu não sabia o que estava sentindo enquanto estava lendo e, sinceramente, não sei descrever o que estava sentindo quando comecei a escrever essa resenha.


Esse é um livro que vou guardar para toda a minha vida. TODA. Com todas as letras. E, inclusive, é um ótimo candidato ao Oscar Sea 2018 na categoria de "Melhor Livro".


"Acho que tenho que enfrentar, mesmo que não me sinta capaz disso"

[PÁG. 322]

 

Sobre a autora:

Catherine Ryan Hyde é uma romancista americana e escritora de contos, com incursões mais recentes e notável sucesso na transição da publicação tradicional para o mundo da publicação de livros eletrônicos (E-books).


Seus romances têm desfrutado o status do bestseller nos EUA e Reino Unido, e suas curtas histórias ganharam muitos prêmios e homenagens. Seu livro Pay It Forward foi adaptado em um filme e seu romance Electric God está atualmente em desenvolvimento.



 

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<3 Uma ótima leitura para vocês <3

 
 
 

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Marco Túlio G. Evaristo
13 anos. Leitor voraz. Adora literatura, viagens, música e séries. Músico com especialização em Bateria. Nasceu em uma cidade no interior de Minas Gerais, Itabira. Fantasia é o gênero do seu primeiro livro: “Coragem Submersa”. Autor do Sea of Books Channel/Blog. Acredita que quem não gosta de ler ainda não achou o livro certo.
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