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RESENHA: Hazel Wood | Melissa Albert


Título Original: The Hazel Wood

Gênero: Fantasia, Y.A., Suspense, Ficção

Editora: Plataforma 21

Ano de Publicação (BR): 2018

Número de Páginas: 444

Minha Nota: 4.0 de 5

ISBN-13: 9788592783693

Comprar: Saraiva | Amazon

Sinopse:

Alice Proserpine tem 17 anos e, desde que se lembra, passou a maior parte da vida na estrada com sua mãe. Perseguidas por uma onda de azar quase sobrenatural e sempre dependendo de favores alheios, elas nunca conseguiram permanecer muito tempo no mesmo lugar. Mas, quando a avó de Alice – reclusa autora de um cultuado livro de contos de fadas sombrios – morre sozinha na mansão Hazel Wood, a jovem descobrirá o tamanho de sua má sorte: sua mãe é sequestrada. Além disso, o rapto foi feito por alguém que diz ter saído de Recôndito, o cruel e fantástico mundo onde as histórias de sua falecida avó são ambientadas. E a mãe de Alice deixou apenas uma pista: "FIQUE BEM LONGE DE HAZEL WOOD" Entretanto, para salvá-la, Alice não terá escolha a não ser desbravar esse universo desconhecido – e quem sabe descobrir porque, afinal, tudo em sua vida tem dado tão errado.


 

Vamos dizer que esse livro é uma mistura de tudo o que você já imaginava desde o começo.

Bom... Eu sei que pode ser difícil de explicar, mas vamos lá: a autora dessa aventura me parece não bater bem da cabeça, pois ela te entrega uma coisa no início e você já prevê logo o final do livro. Em seu decorrer, a autora faz inúmeras voltas por caminhos bem difíceis sendo que ela poderia encurtar um pouco a história e ir direto até o assunto. Se tirássemos 150 páginas do livro, eu acho que daria para explicar a mesma coisa que ela quis explicar desde o início. Isso tornou a leitura um pouco cansativa demais.


Mas o livro entrega uma mensagem muito boa que eu gostei bastante e vou falar sobre isso.


A autora desse livro consegue, como disse antes, nos entregar coisas magnificamente perfeitas. Uma dessas coisas são as personagens do livro que se desenvolvem muito bem durante a história. Tanto a personagem principal (que no final fica um pouco egoísta demais) quanto os secundários nos apresentam uma evolução claramente visível no livro. Alice Proserpine começa como uma menina inocente que muda de cidade com a mãe a cada dois/três meses e termina sendo digna de seu final, sendo digna de ser chamada de heroína.


Os vilões da história são MUITO BEM retratados. Cada um foi criado com base na história da avó de Alice, o que já adiciona a história uma pitada de sentimentalismo, e eles ganham vida e passam a ter muita importância para a história. Cada um exerce uma função nos contos da avó (que, algumas, nos são apresentadas no decorrer do livro) e essa função não muda, mas ela nos é apresentada de uma forma diferente. Como disse anteriormente, é muito difícil de explicar. Para você ter uma leitura mais prazerosa, sugiro que preste bastante atenção nas coisas que vão acontecendo a partir dos vinte por cento do livro. Daí para lá é só tiro, porrada e bomba!


Um personagem que me cativou muito também é o melhor amigo de Alice, Finch, que dá tudo de si para ajudar nossa personagem principal. Como ele é filho de uma família muito rica, ele usa esse meios para ajudar Alice, o que é difícil vermos nos dias de hoje pessoas de classe bem alta não sendo hipócritas com as outras pessoas. Esse é outro caso abordado no livro: a igualdade entre todos que, muitas das vezes, não está presente no cotidiano de alguns.


Eu acho que nem preciso entrar em detalhes aqui, mas essa edição da Plataforma 21 deu um show! A cada capítulo vemos imagens que nos dão a ideia do que pode acontecer por ali naquele momento, o que nos supõe que as pessoas que editaram o livro tiveram muito carinho com a edição. Tanto a editora quanto o livro chegaram chegando e, em pouco mais de um ano, a Plataforma 21 se tornou a editora destaque de 2018 na premiação Book's Award e a capa de Hazel Wood foi a terceira colocada na categoria "Melhor Capa". Ah, e a capa vencedora dessa categoria foi da própria editora!


Mas.....


O livro também tem seus pecados, como disse no início. A autora poderia reduzir um pouco o livro, pois, além de sua escrita ser detalhada e demorada no quesito de te puxar para dentro da história, ela faz voltas e voltas desnecessárias que não iram acrescentar nada nem durante nem no final do livro.


A capa nos apresenta objetos muito chamativos, como os portões de Hazel Wood, a floresta de aveleiras, a aiola do corvo, entre outros. Mas, a maioria deles, como os portões da mansão são descritos diferentemente do que a capa nos apresenta. Eu acho que isso seja uma crítica apenas de minha parte, mas, como a capa não é originalmente brasileira, eu não posso reclamar muito.


O final do livro é muito confuso. Pronto. Joguei a bomba e saí correndo. ente, eu estou falando bem sério! É MUITO CONFUSO! A personagem principal tem seu desfecho de maneira normal. Até aí, tudo bem. Mas o que ela passa para chegar até lá é muito bizarro! Por exemplo, ela é jogada do nada em um lugar aonde ela tem três coisas que podem salvar a vida dela, mas ela tem que passar por uma criatura que a levará até o seu destino. Chegando no seu destino, o teto vira chão, as paredes parecem que não existem, pois ao mesmo tempo que ela está no quarto ela está no jardim. É a mesma coisa de você chegar até um gringo e dizer um trava-línguas brasileiro.


Eu não entendi nada, apenas o desfecho bem desfechado mesmo, para ser mais específico, as últimas quinze páginas!


 

Sobre a autora:


Melissa Albert nasceu em Illinois (estados Unidos) e mora em Nova York. É editora fundadora do blog dedicado a jovens leitores da Barnes&Noble, e editora executiva do site da mesma livraria.


Também já contribuía com seus escritos para veículos como McSweeney's, Time Out Chicago e MTV.


Hazel Wood é sua estreia na literatura.



 

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<3 Uma ótima leitura para vocês <3







Marco Túlio G. Evaristo
13 anos. Leitor voraz. Adora literatura, viagens, música e séries. Músico com especialização em Bateria. Nasceu em uma cidade no interior de Minas Gerais, Itabira. Fantasia é o gênero do seu primeiro livro: “Coragem Submersa”. Autor do Sea of Books Channel/Blog. Acredita que quem não gosta de ler ainda não achou o livro certo.
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