RESENHA: Tartarugas Até lá Embaixo

FICHA:

Ano de Publicação (Brasil: 2017

Número de Páginas: 256

Sinopse: A história acompanha a jornada de Aza Holmes, uma menina de 16 anos que sai em busca de um bilionário misteriosamente desaparecido – quem encontrá-lo receberá uma polpuda recompensa em dinheiro – enquanto lida com o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).

Após seis anos sem dar as caras na literatura, John Green vem com bomba atrás de bomba nesse M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O livro.

O livro tem questões psicológicas muito bem abordadas ( o Transtorno Obsessivo-Compulsivo TOC). Eu, Marco Túlio tenho TOC com organização então, me identifiquei muito com o livro e com o tema abordado.

A personagem principal, Aza, a todo momento da história fala sobre bactérias, sobre a sujeira e diversas outras coisas envolvendo organismos microscópicos (o motivo de seu TOC). Como já disse, é muito bem retratado essa questão no livro, mas seu foco não é isso.

Sobre a escrita do John Green, podemos confiar 100% que ela está melhor. Parece que, após esse anos, o nosso João Verde (hahaha) pesquisou sobre o assunto (apesar de ter TOC) e se preocupou nos mínimos detalhes da escrita. Suas descrições estão mais "visíveis" e não está mais do jeito melosinho que era antes.

O foco do livro não é só o TOC, mas também o romance entre Aza e Davis (filho do bilionário desaparecido) e no mistério de "Onde está esse Homem?". Temos também a amizade entre Daisy e Aza. As duas são muito amigas e sempre se ajudam em qualquer situação.

Para mim, a Daisy roubou um pouquinho a cena (embora o livro seja no ponto de vista da Aza * Primeira Pessoa). Os diálogos entre a Daisy e a Aza eram muito divertidos e rápidos de ler e entender, mas os diálogos entre a Aza e o Davis eram um pouco cansativos, então eu acho que a Daisy foi um "remédio para dor de cabeça no livro".

O livro (como já disse) é narrado em primeira pessoa e os pensamento da Aza são muito embaralhados e claustrofóbicos, então acho que o John Green fez um bom trabalho ao organizar melhor esses pensamentos.

Embora os pensamentos estejam organizados, John Green não conseguiu colocar em ordem os pensamentos claustrofóbicos. Aza tem várias reflexões e acho que até exageradamente demais.

Parte do livro fica chata, pois Aza fica contando bactérias e coisas científicas e, embora esse seja o tema principal do livro, não acho que precisava de TANTO TOC.

Irei aproveitar o espaço do post para divulgar que a empresa cinematográfica "FOX 2000" acaba de comprar os direitos do livro para trazer essa incrível história um pouco mais próximo de todos por meio das telas de cinema. Não sabemos que vai protagoniza-lo, mas sabemos que (por meio de outras produções), a empresa "FOX 2000" irá realizar um trabalho excepcional! Com o sucesso mundial de "A Culpa é das Estrelas" e "Cidades de Papel", esperamos cada vez mais por essa adaptação.

John foi muito recebido de volta pelos fãs do seu trabalho e por pessoas que antes já não gostavam dele. Ouve evolução? Sim! Ouvi deslize nos personagens? Também, mas não deixa de ser uma história incrível e que aproveitei muito bem :)

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